Em 100 anos você terá morrido. Qual legado você terá deixado?


Daqui a cem anos, noventa e nove por cento dos sete bilhões de pessoas que caminham pelo globo, hoje, estarão praticamente esquecidas.

Já pensou nisso?

Claro, talvez o filho, vez ou outra, rememore os pais quando estiver olhando as estrelas.

Mas deixe passar mais cem anos.

Talvez, aí, alguns netos ou os bisnetos, poucos, relembrem dessas passagens efêmeras pela existência.

Estou sendo otimista.

Mas: mais cem anos.

E quase nenhuma dessas sete bilhões de vidas será lembrada.

Sete bilhões de vidas - que sentiram coisas, construíram coisas, que amaram, que riram, que deram as mãos -, simplesmente engolidas pelo tempo e pelo esquecimento.

Sete bilhões de vidas que, como você, respiram e expiram neste exato momento e sentem seus corações baterem.

Como se não tivessem significado algum. Como se fossem nada.

Faça o teste: você lembra de seus avós? Possivelmente.

Dos seus bisavós? Talvez de ouvir falar.

Dos seus tataravós? Me admira se você souber os nomes.

De fato, eu não sei se isso tem importância.

Não sei se fazer seu nome perdurar nos séculos, como os dos poucos que perduram até hoje, deva ser um objetivo:

Newton, Da Vinci, Michelangelo, Homero, César, Lincoln, Napoleão, Cleópatra, Galileu Galilei, Beethoven, Bach, Picasso, Van Gogh...

Será que eles estavam preocupados com isso?

Sinceramente, eu aposto que, em suas vidas, eles estavam no máximo pensando em fazer o seu melhor no momento em que a existência se apresentava. 

E, sem isso, nem o pão de cada dia teria sabor suficiente.

Eles queriam lidar com o presente. Queriam o pão de cada dia, mas queriam algo mais, queriam ir além, porque viam que, nesse além, estava quem realmente eram.

Não estavam preocupados se seriam lembrados, mas como se sentiam com cada segundo de sua vida e se cada passo que davam os levava a quem eles queriam ser.

Não se contentaram com menos. Não se contentaram com a média.

O depois da luta da vida? Só deus sabe.

Querendo ou não, esses nomes são lembrados.

A carne não sobreviveu, mas o nome sim, eles deixaram um legado.

Agora, para você, resta a escolha: você quer ser um desses?

Ainda que não seja, só buscar isso já vale a pena.

Só buscar, já implica muitas conquistas, o tipo de conquista que faz a vida valer a pena.

De um modo que a vida se enche de significado.

Mesmo que daqui a trezentos anos essa vida esteja apagada da memória do mundo, o significado vale pra você.

A vida é só sua e só você pode vivê-la. Só você pode dizer qual o significado dela.

E você decide: quer que ela tenha um valor ou não? Quer que cada instante seja repleto de plenitude ou não?

Você, por outro lado, pode querer ser aquele que aponta o dedo quando o guerreiro cai na arena.

Aquele que ri quando o aventureiro naufraga e perde tudo.

Aquele que se alegra quando o soldado dobra os joelhos.

Isto é, se posicionar entre as almas tímidas que não conhecem a derrota nem a vitória, pois sequer tentaram, se contentando em fazer pouco daqueles capazes de ousadias e de coragem.

Aí, finalmente, caso, ao contrário, tenha escolhido o lado daqueles de espírito abundante, daqueles que fizeram ao invés de esperar que fizessem por eles, ao fechar os olhos pela última vez, prestará contas pra si mesmo, não se importando se seu nome será lembrado, mas tendo a certeza de que tudo valeu a pena.

Escrito por Luiz Sato

Segundo Sato sua missão é transmitir conhecimento avançado aos traders brasileiros para aplicarem as metodologias e as ferramentas disponibilizadas ao seus alunos aumentando as probabilidades de ganhos nos mercados que são altamente competitivos e dominados principalmente pelos HFT´s (Robôs de alta frequência).

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Comentários

Célio04/10/2019

Muito bom esse conteúdo Sr Luiz Y. Sato Jr. Parabéns.... À propósito, posso compartilhar?