XFIX11: como investir em imóveis fácil

O ETF XFIX11, que diversifica no mercado imobiliário, é bom para investir, para comprar ou para vender? Tudo o que as corretoras não querem que você saiba. Eu conto pra você

O XFIX11 é um ETF para quem quer investir no mercado imobiliário com um mínimo de dinheiro e um máximo de diversificação. O XFIX11 replica o IFIX, índice que traz a variação de preço de dezenas de fundos de investimento imobiliário (FII). Com menos de R$ 100 já é possível investir nesses FII de uma vez só. Mas seria esse o momento de investir em XFIX11 e, por consequência, no mercado imobiliário brasileiro?

O XFIX11 é o tema deste artigo, mas para responder essa pergunta de forma correta em qualquer momento, conhecer o ativo não basta. Quero convidar você a conhecer a metodologia que utilizamos para encontrar o momento certo de entrar em um investimento ou mesmo para fazer trades em qualquer ativo de qualquer mercado mundial. O Raio X Preditivo analisa o volume financeiro de negociação dos ativos a fim de encontrar o posicionamento daqueles participantes fortes com real possibilidade de se antecipar ou de influenciar o valor do mercado. Dessa forma, encontra níveis de preço em que é vantajoso comprar ou vender, com boa assimetria de risco.


O QUE É O XFIX11?

O Trend IFIX, cujo código de negociação é XFIX11, reproduz o IFIX (Índices de Fundos de Investimentos Imobiliários). De responsabilidade da XP Vista Asset Management tem taxa de administração de 0,3% ao ano e você compra e vende suas cotas da mesma maneira como faz com ações.

O IFIX, por sua vez, é uma carteira teórica formada pelas cotas de fundos imobiliários listados na bolsa de valores. Atualmente, são 104 FIIs compondo essa carteira (esse número varia ao longo do tempo). O XFIX11 tem o compromisso de adquirir aproximadamente a mesma carteira com o mesmo peso de cada componente. Isto é, vai oscilar do mesmo modo que o IFIX.

O IFIX é divulgado desde 2012, apontando a variação de preços dos fundos, mas também considerando as distribuições de lucros realizadas ao longo do tempo.


O QUE É UM FUNDO DE ÍNDICE

Um fundo de índice ou ETF (Exchange Traded Fund) é negociado em cotas e cada uma delas acompanha o desempenho de determinado índice do mercado. O ETF realiza essa tarefa através da aquisição dos ativos (ações, ETFs estrangeiros, BDRs e outros) que fazem parte da carteira teórica desse índice.

A bolsa de valores brasileira, atualmente, tem diversos ETFs que acompanham os mais variados índices.

• Podemos ter ETFs que seguem índices formados por dezenas e dezenas de ativos. É o caso do BOVA11, que acompanha o Índice Bovespa (Ibovespa). O Ibovespa é formado por mais de uma centena de ações

• Também teremos ETFs que acompanham índices formados por pouco mais de 10 ativos. O HASH11 é um exemplo disso, acompanhando o Nasdaq Crypto Index, que, atualmente, é formado por uma cesta de 10 criptomoedas.

• Tem também aqueles ETFs que são os chamados de “monoativo”. Eles seguem um índice cuja composição é de único ativo. É o caso do XFIX11, que segue o CME CF Ether Reference Rate, que é composto apenas pelo ethereum.

Se, por um lado, ETFs que acompanham índices que trazem diversos ativos em sua carteira teórica são uma maneira de diversificar investimentos em renda variável com um baixo comprometimento financeiro, de tempo e de complicação, ETFs mono ativos servem para que possamos investir em determinados ativos de maneira mais acessível.

Por exemplo:

• GOLD11 me ajuda a investir em ouro de uma maneira mais simples, sem ter que entrar em um fundo de investimento. Fundos de investimento em ouro não só podem ter taxas de administração maiores como terão um tempo para cotização, tanto para a entrada como para a saída

• XFIX11 me ajuda a investir em ethereum descomplicando a minha entrada em criptomoedas, uma vez que posso fazer isso direto pela corretora de valores (que é fiscalizada e regulada pelos órgãos oficiais nacionais, diferentemente das exchanges). Além do XFIX11 existem ETFs de outras criptomoedas com o mesmo objetivo

Para usarmos uma linguagem extremamente simples, existe quase nenhuma diferença em adquirir ações e adquirir cotas de um ETF. Você busca pelo código do ativo (XFIX11), decide quantas cotas quer comprar, como vai comprar (a mercado ou posicionando sua ordem a um outro preço) e pronto. Você faz isso pelo home broker ou através de qualquer outra plataforma assistida por sua corretora de valores.

Mas não podemos deixar de dizer que há diferenças importantes entre ETFs e ações:

• Não há distribuição de dividendos em ETFs. Se são ETFs de ações, os dividendos distribuídos pelas companhias ficam com o fundo e ele é assimilado pelo ETF. Na prática é como se você tivesse usado os dividendos que receberia diretamente para reinvestir e comprar mais ações. Isso vale para o XFIX11, pois FIIs distribuem rendimentos mensais originados dos aluguéis dos imóveis e outras fontes de renda

• Quando vendemos ações com lucro, somos isentos da alíquota do Imposto de Renda sobre ganho de capital se as vendas de ações no mês foram inferiores a R$ 20 mil. O mesmo NÃO acontece em ETFs. Se vendeu com lucro em determinado mês, tem que pagar imposto até o último dia útil do mês seguinte, via DARF: 15% sobre o lucro. Se o lucro foi de R$ 1000, você paga R$ 150.

• ETFs, diferentemente das ações, contam taxa de administração. A taxa é descontada do valor da cota. A taxa do XFIX11 é de 0,25% ao ano.

Além dessas diferenças, um ETF conta com uma gestora e uma administradora.

Atualmente, incluindo o QUETH11, a B3 possui 66 ETFs sendo negociados (a tendência é que esse número aumente e muito nos próximos meses e anos).

Alguns exemplos:

• BBOV11: ETF do Banco do Brasil com o objetivo de refletir as variações e rentabilidade do Índice IBOVESPA, calculado pela B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão, por replicação integral da composição da carteira do índice, deduzidas taxas e despesas, e observado os limites de diversificação e composição aplicáveis à carteira do fundo, conforme estabelecido em seu regulamento

• BBSD11: Este fundo tem como objetivo refletir a performance do Índice S&P DIVIDENDOS BRASIL, calculado pela S&P Dow Jones Índices LLC

• IBOB11: Outro ETF que replica o Ibovespa, mas este é do BTG Pactual

• ESGB11: ETF que replica o Índice S&P/B3 Brazil ESG e tem como objetivo medir a performance das empresas com as melhores práticas de sustentabilidade baseadas em critérios ESG, sigla em inglês que representa questões ambientais, sociais e de governança corporativa.

• SPXB11: segue o S&P 500, principal índice referência do mercado norte-americano

• GENB11: replica o índice S&P/B3 Ingenius cujo propósito é medir a performance das empresas internacionais de alto crescimento que pertencem à indústria inovadora do GICS

• SMAB11: replica o desempenho do índice Small Cap da B3 (índice de empresas de baixa capitalização)

• CMDB11: replica o Índice Teva Ações Commodities Brasil é um índice de mercado criado pela Teva Indices que busca representar o desempenho médio das ações de empresas produtoras e exportadoras de commodities negociadas na Bolsa do mercado brasileiro, a B3

Finalmente, fiquemos com a definição da própria bolsa, a B3, sobre o que é um ETF:

“O ETF de Ações, também conhecido como Exchange Traded Fund (ETF), é fundo negociado em Bolsa que representa uma comunhão de recursos destinados à aplicação em uma carteira de ações que busca retornos que correspondam, de forma geral, à performance, antes de taxas e despesas, de um índice de referência. Como índice de referência do ETF de Ações admite-se qualquer índice de ações reconhecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) (...). As cotas do ETF são negociadas na B3 de forma semelhante às ações. Ao adquirir tais cotas, o investidor, indiretamente, passa a deter todas as ações da carteira teórica do índice, sem ter que comprá-las separadamente no mercado. Dessa forma, o ETF pode proporcionar mais rapidez e eficiência no momento de diversificar seus investimentos.”

Lembrando que, embora a página da B3 que define ETF fale de “ETF de Ações”, ETFs também podem envolver outros ativos atualmente, como é o caso do XFIX11: criptomoedas, BDRs, commodities, outros ETFs...


QUAIS FIIs FAZEM PARTE DO XFIX11

Atualmente, o IFIX é composto por 104 FIIs, com diferentes pesos. Esse número muda periodicamente. Abaixo, listamos os 20 FIIs com maior peso no IFIX e, por consequência, no XFIX11:



É VANTAJOSO INVESTIR EM XFIX11?

Conheça as vantagens de investir em XFIX11:

• Primeiro, devemos considerar o quanto é fácil. Você negocia XFIX11 como se fosse uma ação – direto no home broker ou pela plataforma gráfica de negociação, pelo computador ou celular.

• Segurança: as ETFs, incluindo XFIX11, são de responsabilidade de uma gestora conhecida e também de uma empresa administradora. Além disso, são fiscalizadas pela CVM, pela Anbima e por uma empresa independente, que faz a auditoria

• Declaração do imposto: parecido com o das ações. Mas não tem isenção para os meses em que se vende menos de R$ 20 mil

• Alta liquidez: para o volume negociado por uma pessoa física há liquidez suficiente. Se você quiser comprar, haverá vendedores. Se quiser vender, haverá compradores

• Diversificação: com um único papel você se expõe a um índice que reúne mais de 100 FIIs diferentes e que é constantemente rebalanceado para incluir as mais adequadas a seu critério de composição

Desvantagens:

• O XFIX11 é renda variável, formado por empresas que estão mais ou menos a mercê do que acontece com seus respectivos mercados. O preço dessas ações que sobem e descem em um contexto econômico que pode ser muito favorável ou muito desfavorável. Isso vai fazer esse ativo ter uma considerável volatilidade. É preciso saber o momento certo de comprar e vender.

• Taxa de Administração: no caso do XFIX11, é cobrada uma taxa de 0,25% ao ano sobre o valor investido. Cada gestora de ETFs tem um regime diferente de cobrança. Essa taxa varia de ativo para ativo e de gestora para gestora.


UMA ESTRATÉGIA PARA INVESTIR EM XFIX11

No início de 2020 teve a pandemia e, entre outros males muito mais preocupantes, a bolsa despencou aproximadamente 50%. Não só a bolsa brasileira. Quase todas as bolsas de valores. Na ocasião, eu introduzi aos alunos do Raio X Preditivo, a estratégia Sato’s Kamikaze.

Por incrível que pareça, o foco dessa estratégia é o investimento, o longo prazo. Sim, esse mindset é propício para essas ocasiões de crise aguda.

Isso se baseia em constatações históricas muito simples.

Historicamente, as bolsas de valores de todo o globo já passaram por diversas crises de todos os tipos e, nesses momentos, o preço das ações e outros ativos despencaram.

Essa crise de 2020, a da pandemia, não foi a primeira nem será a última.

Não há dúvidas de que teremos outras no futuro. Não sabemos quando. Mas teremos. Talvez mais amenas ou talvez mais terríveis.

Parece uma notícia ruim. Mas, com ela, vem uma notícia boa. A boa notícia é que, em todas as crises – eu não disse 99% das crises, eu disse TODAS -, em TODAS elas a bolsa se recuperou.

Em algumas crises, demorou anos para as bolsas se recuperarem. Em outras foi rápido. Como em 2020.

Mas essa recuperação aconteceu, seguida de um forte ciclo de alta em que os mercados superaram em muito os topos anteriores. Mas esse ciclo teve um lugar para começar. O FUNDO DO POÇO DO MERCADO. E sabe o que esses fundos têm em comum? Forte participação institucional, de big players comprando quando todos estão vendendo, desesperados, jogando a toalha.

Agora mesmo, pouco depois de ter se recuperado da crise da pandemia, a nossa bolsa voltou a apresentar tendência de queda com certa consistência. Mas já vemos comportamentos institucionais que indicam que ela PODE voltar a subir com força.

E, como eu expliquei, se essa recuperação se confirma, historicamente, temos importantes ciclos de alta que duram anos ou até mesmo uma década inteira.

A estratégia Sato’s Kamikaze professa que, com a devida cautela, prudência e responsabilidade – observando que nada impede que o mercado continue a cair, mesmo que vários big players tenham acumulado ativos, você pode começar, depois de uma queda considerável começar a comprar, desde que siga essas características:

• Desapego do dinheiro envolvido (como se ele tivesse deixado de existir)

• Valores pequenos investidos a cada queda, que você aguente caso as quedas continuem

• Aportes contínuos, cautelosos e pequenos a cada nova queda

• Lembre-se que a aposta é em um longo ciclo de alta depois de uma pancada para baixo!!! Não vá sair vendendo nos primeiros 10% de lucro

• Escolha de ativos em que a presença institucional, detectada pelo volume, seja notável (sobre isso você vai ter que estudar os conceitos do Raio X Preditivo)

Porém, lembre-se de que mesmo as entradas em investimentos, aqueles frutos que não esperamos escolher amanhã e tampouco para o ano que vem, precisam de critérios analíticos consistentes.

Por isso, é fundamental uma metodologia que apresente, nessas crises, se os participantes fortes (big players ou investidores institucionais) já começaram a se comprometer em grandes posições.

É possível deduzir essas atuações e as faixas de preço em que ocorrem com conceitos simples do Raio X Preditivo. Depois de descobri-los você vai ficar se perguntando por que ninguém os explicou pra você antes de tão óbvio que vai parecer.


FICOU INTERESSADO? VEJA AS TAXAS E IMPOSTOS PARA INVESTIR E NEGOCIAR XFIX11

As taxas são as seguintes:

Taxa da gestora: 0,25% ao ano sobre o valor investido

• Taxa de corretagem: algumas corretoras não cobram taxa de corretagem, mas algumas ainda cobram e esse valor varia de empresa para empresa

• Taxas da bolsa: incluem registro, negociação e outras

• ISS: incide sobre a taxa de corretagem, caso a corretora cobre

• Imposto de renda: no momento da venda do ativo, caso haja lucro, você precisa pagar 15% sobre esse lucro ao Leão. Se for day trade (operação que começa e termina no mesmo dia) a taxa é de 20% sobre o lucro. Isso é pago a cada mês. Detalhamos isso em outro artig


COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR A NEGOCIAR E A INVESTIR EM XFIX11

O Raio X Preditivo é a metodologia que utiliza conceitos e ferramentas, pensados para lero volume financeiro de ativos negociados, a fim de encontrar os momentos ideais para negociarmos ativos da bolsa de valores ou de outros mercados, seja na venda, seja na compra, por exemplo, o XFIX11.

O volume de ativos negociados é o que influencia o movimento dos preços dos ativos e até mesmo a intensidade desses movimentos.

Segundo o Raio X Preditivo, o volume é a causa. O preço é mero efeito.

Uma metodologia que se baseie somente no preço está fadada ao fracasso.

Boa parte do volume de negócios nos mercados mundiais é por conta dos big players, cerca de 100 empresas monstruosas que controlam a parte majoritária do capital do globo.

Elas usam alta tecnologia, grande poder financeiro (grana, muita grana) e pessoal capacitado e competitivo para movimentar a bolsa para onde querem ou tirando proveito de incidentes inesperados como a pandemia. Seus adversários são apenas outros big players de igual ou maior porte.

Considerando que esses são os responsáveis pelos volumes de negociações nos mercados, também dizemos que o Raio X Preditivo é o estudo sobre o comportamento desses participantes mais fortes nos mercados e o uso desse comportamento a nosso favor.

As posições desses big players se transformam em regiões estratégicas para entrada e saída de nossos investimentos e, dessa forma, transformamos esses participantes fortes e sua atuação em nossos aliados.


COMO COMPRAR XFIX11

É moleza comprar XFIX11.

Tudo o que é necessário é um celular a fim de abrir uma conta em uma corretora de valores. Se você sabe baixar um aplicativo – e suponho que saiba – vai levar minutos para fazer isso.

Aí é só depositar o dinheiro e também é rapidinho, via TED.

Pronto, é só comprar a cota ou as cotas de XFIX11.

Mas se você já comprou, já começou errado! Primeiro você precisa investir em conhecimento.

O primeiro passo sempre deve ser um curso sobre trades e investimentos. Mas um curso voltado à realidade do mercado. Se esse curso não envolve conhecimentos sobre o comportamento dos big players e sobre a análise do volume de negócios, esqueça.

Pelos motivos acima, recomendamos o curso Raio X Preditivo: entendimento do mercado através do volume e, por consequência, do comportamento de quem manda no mercado (big players) e contato com estratégias voltadas para essa visão do mercado.

CONCLUSÃO

Sem dúvida, o mercado de FIIs é muito menos volátil que o de ações, porém, ainda assim, ele é volátil. Ele não está isento de grandes quedas, como a que testemunhamos em 2020 por conta da pandemia. Assim, se tratando de XFIX11 ou de qualquer outro ativo, recomendamos que você fique atento ao comportamento dos big players. Os participantes fortes são aqueles com condições de se antecipar aos grandes movimentos ou até mesmo provoca-los! Através da análise do volume, o Raio X Preditivo acompanha o posicionamento desses investidores institucionais e dessa forma encontra o momento certo tanto para comprar ou para vender ativos, seja para investimento de longo prazo como para trades de curto e curtíssimo prazo.

Escrito por Luiz Sato

Segundo Sato sua missão é transmitir conhecimento avançado aos traders brasileiros para aplicarem as metodologias e as ferramentas disponibilizadas ao seus alunos aumentando as probabilidades de ganhos nos mercados que são altamente competitivos e dominados principalmente pelos HFT´s (Robôs de alta frequência).

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