Ações da Copel (CPLE11): Vai cair ou Vai subir?

As ações da Copel (CPLE11) vão cair ou vão subir? A resposta está em um detalhe que todo o mundo tem acesso, mas que ninguém usa... o volume de negociações! Saia na frente e siga o comportamento dos big players do mercado

As ações da Copel (CPLE11) – na verdade CPLE11 são units que unem ações ordinárias e preferenciais - são de uma empresa do setor elétrico, que atende sobretudo o Paraná. Como sabemos, elétricas pagam dividendos e, além de tudo têm público fiel. É praticamente sem maiores riscos, mesmo com o sobe e desce que suas ações possam vir a ter.

As ações da Copel (CPLE11) – na verdade units que reúnem ações preferenciais e ordinárias -, por isso mesmo, merecem uma atenção especial. Se são seguras até certo ponto, vale pelo menos entrar no investimento no momento certo. O Raio X Preditivo encontra esses momentos a partir da análise do comportamento institucional. O método faz isso analisando o volume de negócios e seguindo o rastro de dinheiro deixado por esses participantes fortes. Neste artigo, falaremos sobre as ações

A Copel tem o seguinte número de ações:

  • Ordinárias: 1.054.090.460
  • Preferenciais: 1.682.463.290
  • Total: 2.736.553.750

Destas, estão em livre negociação, nas seguintes proporções:

  • Quantidade de Ações Ordinárias: 319.774.264 (30,34%)
  • Quantidade de Ações Preferenciais: 1.566.493.506 (93,11%)
  • Total de Ações: 1.886.267.770 (68,93%)


O QUE É A COPEL E SUAS AÇÕES (CPLE11)?

Segundo a página das ações da Copel (CPLE11) no site da B3, a bolsa de valores brasileira, a companhia se enquadra nas seguintes categorias:

  • Atividade Principal: Geração, Transmissão, Comercialização e Distribuição de Energia Elétrica.
  • Classificação Setorial: Utilidade Pública / Energia Elétrica / Energia Elétrica.

A Copel – Companhia Paranaense de Energia – gera, transmite, distribui e comercializa energia. A empresa é uma das maiores companhias elétricas do Brasil, com quase 70 anos de experiência nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia.

A Copel abriu seu capital em abril de 1994 na Bolsa de Valores de São Paulo – B3 – e tornou-se, em julho de 1997, a primeira empresa do setor elétrico brasileiro listada na Bolsa de Valores de Nova York. Sua marca também está presente, desde junho de 2002, na Europa, com seu ingresso no Latibex – o braço latino-americano da Bolsa de Valores de Madri. Em maio de 2008, a Copel aderiu ao nível 1 de Governança Corporativa da B3.

Atualmente, a Companhia atende diretamente a 4,9 milhões de unidades consumidoras em 395 municípios e 1.113 localidades (distritos, vilas e povoados). A Copel possui 49 usinas próprias (18 hidrelétricas, 1 térmica e 30 eólicas), tem participação em outros 15 empreendimentos de geração de energia (1 térmica, 8 hidrelétricas, 5 parques eólicos e 1 solar) em operação e tem 4 parques eólicos do Complexo Jandaíra em construção, totalizando uma capacidade instalada de 6.706,4 MW ajustados à sua participação. Para transmitir e distribuir a energia gerada, a Companhia conta com 9.616 km de linhas de transmissão e 204.125 km de linhas de distribuição, sendo a terceira maior rede de distribuição do Brasil. O quadro de pessoal é integrado por 5.950 empregados.

Sua estrutura compreende a operação de:

  • Parque gerador próprio composto por 30 usinas próprias e 11 participações, cuja potência instalada totaliza 5.675 MW – 93% proveniente de fontes renováveis como hídrica e eólica – e que responde pela produção de algo como 4% de toda eletricidade gerada no Brasil.
  • Sistema de transmissão formado por mais de 4 mil km de linhas e 45 subestações automatizadas.
  • Sistema de distribuição com 195 mil km de linhas – a terceira maior do País – e 362 subestações automatizadas.
  • Sistema óptico de telecomunicações com 30 mil km de fibras, atendendo a 49 mil clientes nas 399 cidades do Paraná e em duas de Santa Catarina.

O que são as ações da Copel (CPLE11)?

Uma empresa, como a Copel (CPLE11) lança ações na bolsa de valores para captar recursos para seus planos de crescimento. Esses recursos serão usados para diversos objetivos: construção de novas unidades de produção, pagamento de dívidas, capital de giro, expansão geográfica ou qualquer outra atuação que aumente efetivamente o seu valor imediata ou futuramente.

Lançar ações, significa que a companhia se torna uma companhia de capital aberto. As ações somadas, em tese, representam tudo o que a companhia vale. Cada ação, individualmente, é a menor fração possível do capital social da empresa. Ou seja, cada ação é um “pedacinho” da empresa. Ao comprar ações, eu estou comprando “pedaços” da empresa, ficando “meio” que dono dela, sócio, acionista, investidor.

Ao vender as ações a companhia capta recursos que, se forem bem utilizados, farão que ela valorize, valha mais como um todo. Se isso de fato acontecer, as ações individualmente vão valorizar também, pois têm o valor proporcional ao valor total da companhia. Esses recursos seriam difíceis de ser captados por empréstimos. E, se fossem, teriam juros proibitivos que comprometeriam os resultados lá na frente.

Ao ver minhas ações valorizarem, verei também meu patrimônio total valorizar. É o que eu recebo por ter dividido com a companhia o risco de as coisas não terem ido tão bem assim. E, além de tudo, a partir de agora, todos os lucros, ou parte deles, serão divididos comigo em forma de dividendos. Quanto mais ações eu tenho, mais dividendos eu recebo.

Outros participantes do mercado não estão interessados em receber dividendos ou ser sócios da empresa.

São os traders. Os traders preferem “especular”, para usar uma palavra mais popular. Isso consiste em comprar ações e, tão logo valorizem, vendê-las, para obter lucro em um prazo mais curto.

Os traders, inclusive, se acreditam que o ativo vai desvalorizar, fazem o seguinte:

  • Alugam ações de um investidor tendo a intermediação da corretora de valores em que têm conta
  • Vendem essas ações alugadas
  • Quando o preço das ações caírem, recompram
  • A diferença entre os dois preços é o lucro
  • Se o preço subir, eles têm prejuízo
  • Ao encerrar a operação, as ações são devolvidas ao investido e o aluguel é pago

Parece coisa de doido, mas é um tipo de operação bem corriqueira, sobretudo em mercados baixistas e é conhecida como “venda a descoberto”.

História da Copel (CPLE11)

  • 1954 - Em 26 de outubro, o decreto 14.947 cria a Companhia Paranaense de Energia Elétrica – Copel, assinado pelo governador Bento Munhoz da Rocha Netto. Em 1979 ela perderia o “Elétrica” do nome.
  • 1956 - Centraliza a execução do Plano de Eletrificação do Paraná.Em 1º de agosto assume o fornecimento de energia em Maringá, então com 15 mil habitantes e 1.700 ligações.
  • 1959 - Com a UFPR, cria o Centro de Estudos e Pesquisas de Hidráulica e Hidrologia, CEHPAR, embrião para os atuais Institutos Lactec.
  • 1963 - Em 28 de maio entra em operação Chopim I, no Sudoeste – primeira hidrelétrica construída pela Copel.Inaugura a Termelétrica de Figueira (20 MW), no Norte Pioneiro, que interliga as regiões Norte e Central do Paraná.
  • 1967 - A Região Sul do Estado ganha a Hidrelétrica de Salto Grande do Iguaçu (15,6 MW).
  • 1968 - Torna-se a maior empresa do Paraná.
  • 1969 - Alcança 1.000 clientes industriais.
  • 1970 – A Usina Julio de Mesquita Filho (Foz do Chopim), com 44 MW, supre a necessidade das regiões Sudoeste e Oeste.
  • 1971 - Inaugura a Usina Governador Parigot de Souza (260 MW) – inicialmente Capivari-Cachoeira – maior usina do sul do Brasil até então.
  • 1978 - Em parceria com a UFPR, cria o Laboratório Central de Eletrotécnica e Eletrônica (LACEE), atual LAC.
  • 1979 - Inaugura o Centro de Operação do Sistema (COS), na Rua Padre Agostinho, em Curitiba. Foi o primeiro sistema de supervisão e controle digital do país.
  • 1980 - A Usina Hidrelétrica de Foz do Areia, atual Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (1.676 MW), começa a operar com as maiores unidades geradoras existentes no Brasil. A geração da Copel cresce 52%.
  • 1981 - Copel tem 1 milhão de consumidores.
  • 1983 - A “Grande Enchente” inunda 13 usinas da Copel e deixa União da Vitória praticamente submersa por 45 dias.
  • 1984 - Sistemas de distribuição da Copel assumem a atual configuração, cobrindo 395 dos 399 municípios do Paraná.
  • 1992 - Inaugura de Segredo, atual Usina Hidrelétrica Governador Ney Aminthas de Barros Braga (1.260 MW), que apresenta o primeiro Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para uma hidrelétrica.
  • 1994 - Abre o capital na Bolsa de Valores de São Paulo.
  • 1996 - Lança a CopelNet, primeira intranet do setor elétrico.
  • 1997 - Lança ações na NYSE, a Bolsa de Nova York.
  • 1998 - Primeira empresa de energia autorizada a atuar no setor de telecomunicações.
  • 1999 - Inaugura o Parque Eólico de Palmas, primeiro do gênero no Sul do Brasil.Entra em operação a Usina Salto Caxias, depois Governador José Richa (1.240 MW).
  • 2001 - Entra em funcionamento a primeira célula a combustível do Hemisfério Sul, que supre o Centro de Processamento de Dados da Copel, em Curitiba
  • 2002 - Governo Estado do Paraná anuncia o cancelamento do processo de privatização da Copel, iniciado em 1998
  • 2003 - Completa a automação pioneira de todas as suas subestações de transmissão
  • 2007 - Lança fatura em braile e inicia o LIS, sistema de Leitura e Impressão Simultânea das faturas.
  • 2011 - Adquire o Complexo Eólico São Bento do Norte (94 MW), no Rio Grande do Norte. Lança o Talento Olímpico do Paraná (TOP), maior programa de fomento do Brasil.
  • 2012 - Paraná torna-se o primeiro estado digital, ao levar rede de fibra óptica da Copel a todos os municípios. Inaugura a Usina Mauá (361 MW).Alcança 4 milhões de consumidores e universaliza o atendimento elétrico no Paraná.
  • 2014 - Em junho, as cheias no Rio Iguaçu superam o previsto para 10 mil anos, e o reservatório vazio da UHE Foz do Areia evita uma grande tragédia ao reter boa parte da vazão. Inicia em Curitiba o Paraná Smart Grid, piloto das redes inteligentes de energia em uma área com 10 mil habitantes entre os bairros Bigorrilho e o Mossunguê.
  • 2016 - Com empreendimentos em 10 estados do Brasil, inaugura suas primeiras linhas de transmissão fora do Paraná.
  • 2017 - Escolhida pela ONU para coordenar o primeiro centro regional do Programa Cidades do Pacto Global.
  • 2018 - Inaugura a primeira Eletrovia da América Latina e, em Ipiranga, a primeira cidade com rede elétrica 100% automatizada.
  • 2019 - Lançamento do Paraná Trifásico, programa que em seis anos vai revolucionar a qualidade de fornecimento de energia nas áreas rurais do Estado. Ao todo, serão investidos R$ 2,1 bilhões para modernizar 25 mil quilômetros de rede de distribuição.


AÇÕES DA COPEL (CPLE11): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?

As ações da Copel (CPLE11), assim como outras ações do mercado brasileiro, estão presentes na bolsa de valores B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).

Nomes pelos quais a bolsa de valores já foi conhecida:

  • Bovespa
  • BM&FBovespa: depois da união com a BM&F
  • B3: depois da chegada da Cetip

As negociações, hoje, são totalmente eletrônicas e o pregão viva-voz foi abolido.

De fato, pode parecer muito fácil e simples entrar na bolsa de valores hoje em dia. E é.

Basta ter:

  • Um computador comum (ou um celular)
  • Internet
  • Conta em uma corretora de valores

Porém, a bolsa é controlada pelos investidores institucionais.

Eles também são conhecidos como big players.

Essas mega-companhias são responsáveis por 80% dos negócios que acontecem nos mercados mundiais diariamente.

Além do grande potencial financeiro, esses big players têm a seu lado:

  • Algoritmos de negociação automática: também conhecidos como robôs HFT (High Frequency Trading). Eles conseguem posicionar e reposicionar operações de compra em frações de segundo, escondendo assim o posicionamento dos big players. E também tirando proveito das menores distorções de preço do mercado
  • Equipamento de ponta para rodar esses códigos sofisticados: até mesmo há o cuidado de que esses equipamentos fiquem sediados o mais próximo possível da bolsa para haver a menor possibilidade de latência
  • Programadores altamente sofisticados para projetar esses programas e organizar tudo isso
  • Os CEOs mas competitivos e bem informados do planeta: as pessoas que comandam as companhias institucionais geralmente não sabem apenas as notícias com semanas de antecedência. Muitas vezes, eles são a notícia. Quem está melhor informado? Um alto executivo da Goldman ou o jornalista que aperta o botão “publicar” no portal de notícias? Por isso, a melhor forma de se informar de forma direta é entender como esses participantes estão se portando no mercado (mesmo que não saibamos o motivo. Ou melhor dizendo a desculpa).

Quando formos negociar na bolsa de valores, não adianta apenas olhar para o preço das ações. Isso não diz nada. É importante saber o que os big players estão fazendo a cada faixa de preço. Estão comprando? Estão vendendo? Sua atuação é denunciada pelo volume de negócios – só eles têm capacidade de movimentar certos volumes. Por isso, eles costumam esconder, usando de várias táticas, esses volumes ou se aproveitar quando o mercado dá uma liquidez natural, como no caso da recente crise do coronavírus: enquanto muita gente se dispôs a vender a preços baixos, no desespero, certamente os big players estavam comprando.

Metodologias que façam a leitura do volume de negócios de cada ativo, nesse ambiente altamente competitivo, é fundamental.

É preciso saber o que os big players estão fazendo.

E se tem uma metodologia capaz de dar essa leitura, essa metodologia é o Raio X Preditivo.

Quais ações a Copel possui?

A Copel (CPLE11) possui ações:

  • Ordinárias: dão direito a voto e podem receber dividendos
  • Preferenciais: não dão direito a voto, mas têm a preferência ao receber dividendos
  • Units: não propriamente ações, mas um pacote que reúne um certo número de ações ordinárias e ações preferenciais

Qual são os códigos das ações da Copel

Os códigos das ações da Copel assim se distribuem:

  • Ordinárias: CPLE3
  • Preferenciais: CPLE4
  • Units: CPLE11

Todas as ações da bolsa de valores são reconhecidas por seus códigos de negociação.

Os códigos ou tickers são formados por quatro letras e por um numeral.

As ações da Copel (CPLE11) são negociadas em quais bolsas?

No Brasil, as ações são negociadas na B3. No exterior, as ações são negociadas na New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos; e Latibex, da Bolsa y Mercados Españoles, na Espanha.

American Depositary Share (ou simplesmente ADS) é um título equivalente a ações de uma empresa cuja sede está fora dos EUA, mas que pode ser negociado entre investidores naquele país.

Nos Estados Unidos, as UNITs são negociadas na forma de ADSs, emitidas pelo Depositário de acordo com o Contrato de Depósito entre a Copel, o Depositário e os titulares registrados e usufrutuários ocasionais de ADSs.

As ADSs são negociadas na NYSE sob o símbolo “ELP”


FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA COPEL (CPLE11)?

Veja as principais formas de se ganhar dinheiro com ações da Copel (CPLE11):

Trade com ações da Copel (CPLE11)

O trade não visa o posicionamento de ações no longuíssimo prazo nem tampouco se tornar sócio ou investidor da empresa. O objetivo aqui é fazer um certo volume de lucro no menor tempo possível dependendo da periodicidade operacional de cada trader.

Assim, o trader irá se aproveitar da volatilidade natural dos ativos para fazer dinheiro no mercado.

  • Se ele acredita que a ação irá subir, ele compra. Quando subir o suficiente, ele vende e embolsa o lucro. Porém, se cair, terá que deixar a operação antes que o prejuízo se avolume
  • Se ele acredita que o preço da ação irá cair, ele vende (mesmo sem ter a ação... já explico como isso funciona). Se a ação baixar de preço, ele recompra e a diferença entre os dois preços é o lucro. Claro, se o preço da ação aumentar, ele terá que recomprar de qualquer maneira, sob o risco de seu prejuízo ficar maior.

A venda de ações em um trade se dá através do aluguel de ações. O trader aluga as ações de um investidor que ficará com elas de qualquer maneira. Então as vende. Ao final da operação – tenham elas ficado mais caras ou mais baratas -, ele as recompra, as devolve e paga o aluguel.

Os trades também podem ser classificados através de sua duração:

Cada uma dessas periodicidades tem características próprias no que diz respeito a objetivos de variação de preço, periodicidade de gráficos analisados e a frequência com que o trader terá que analisar os ativos.

Ganhar dividendos com ações da Copel (CPLE11)

O investidor, por outro lado, visa ficar com as ações de uma empresa por longo tempo, faça chuva ou faça sol. Mesmo em um momento de queda como o que testemunhamos recentemente ele não vende suas ações. Aliás, aproveita para comprar ainda mais ações pois está certo de que, no longo prazo, elas vão valorizar ainda mais.

Um dos objetivos do investimento é escolher ações que paguem bons dividendos. Os dividendos são parte dos lucros divididos entre os acionistas. Cada unidade de ação paga um certo valor de dividendos. Então quanto mais ações eu tenho daquela empresa, mais dividendos eu recebo.

Para o investidor, uma das estratégias é usar os dividendos para comprar mais ações. Se eu comprei mais ações, no próximo pagamento eu receberei mais dividendos que vão me permitir comprar ainda mais ações e assim por diante.

E assim ele vê sua “coleção” de ações crescer ao longo dos anos, das décadas. Vai chegar o momento em que ele poderá viver apenas de dividendos ou, se precisar, poderá até mesmo vender suas ações por um preço muito superior do que aquele que no início pagou, gozando de tranquilidade financeira muito mais cedo do que qualquer outra pessoa.

Claro que, para essa estratégia dar certo, precisa ser uma empresa lucrativa. Se não tem lucro, não tem dividendos. E o dividend yield precisa ser razoável. O dividend yield informa qual o valor do dividendo em relação ao preço de cada ação. Então, não deixe de conferir com que frequência as ações da Copel (CPLE11) pagam dividendos e qual é o dividend yield antes de tomar qualquer decisão.


INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA COPEL (CPLE11): QUAL DECISÃO TOMAR?

Em qualquer situação da bolsa de valores, mas sobretudo nos momentos de otimismo e euforia, recomendamos um posicionamento muito cauteloso quanto ao investimento na bolsa. Recomendamos que se encontre possibilidades de trade de curto prazo.

Porém, em situações de grave crise, como acabamos de testemunhar em 2020, por exemplo, recomendamos a possibilidade de investimento para um prazo mais longo, visto que muitas ações estão sendo negociadas abaixo dos múltiplos das companhias. Cabe uma escolha cuidadosa.

Em ambos os casos, recomendamos o uso de uma análise que permita a leitura da atuação dos grandes players institucionais através do volume, determinando assim como eles estão se posicionando. A ideia é, portanto, nos posicionarmos do mesmo modo que os institucionais, não importa o prazo operacional ou se estamos fazendo um investimento.


FICOU INTERESSADO NAS AÇÕES DA SNOWFLAKE (BDR S2NW34)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PRA COMEÇAR

  • Taxa de corretagem: cobrada pelas corretoras pelo serviço de execução das ordens de compra e de venda. Varia de acordo com a corretora e costuma ter a ver com o tamanho da ordem ou seu valor financeiro
  • Taxa de custódia: as corretoras estão deixando de usar esta taxa que corresponde ao serviço de manter as ações que você decide manter por algum tempo em sua conta
  • Taxas da bolsa: os emolumentos ou taxas da bolsa de valores podem chegar a 0,03% ou pouco mais que isso do valor financeiro de cada ordem emitida, de compra ou venda
  • ISS: o Imposto Sobre Serviços é equivalente a 5% do valor da taxa de corretagem
  • Imposto de renda: incide sobre o lucro. Para day trade, a alíquota é de 20%. Para operações com mais de um dia a alíquota é de 15%. No day trade, podemos descontar meses com prejuízo do atual com lucro, fazendo um abatimento sobre o valor sobre o qual incidirá a alíquota de 20%. Nas operações com mais de um dia, nos meses em que houver vendas inferiores a R$ 20 mil, há isenção, mesmo que exista lucro
  • A B3 começou a cobrar 0,12% sobre os dividendos recebidos por carteiras de ações cujo valor seja igual ou superior a R$ 20 mil.


COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA COPEL (CPLE11)?

As ações da Copel (CPLE11) obedecem às leis de mercado de oferta e de demanda como qualquer outro ativo negociado na bolsa. Por isso, a análise do volume de negócios é fundamental para o entendimento do comportamento do preço dessa e qualquer outra ação.

O Raio X Preditivo é a sistematização de ferramentas e conceitos que, aplicados ao volume, dá um caráter preditivo ao comportamento do preço.

Para o Raio X Preditivo, o preço é o efeito apenas. Sendo que o volume é a causa desse efeito. Se sabemos ler as causas, temos maior chance de nos adiantar aos efeitos. O volume, para essa metodologia, é o combustível que faz o preço se movimentar.

Também podemos entender o Raio X Preditivo como o estudo da atuação dos grandes players (investidores institucionais), no sentido de que são eles os responsáveis pela maior parte do volume de negócios dos mercados mundiais (estimativamente mais de 80% ou 90%).


COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA COPEL (CPLE11)?

Consideramos os passos fundamentais para começar a comprar e vender ações da Copel (CPLE11), os seguintes:

  • Fazer um curso sobre bolsa de valores, mercado e trades: é um dos mercados mais competitivos do mundo. Se você não tiver um mínimo de conhecimentos, vai se dar mal
  • Abrir uma conta em uma corretora de valores: é grátis, não tem taxas, nem saldo mínimo
  • Treinar na conta demo: é mais fácil com “dinheiro de mentira”, mas se você não conseguir sucesso na conte demo, não terá na conta real
  • Depois de treinar por alguns meses, comece a operar de verdade ações da Copel (CPLE11) e de outras empresas


CONCLUSÃO SOBRE AS AÇÕES DA COPEL (CPLE11)

As ações da Copel têm tudo para continuar firmes ao longo dos anos: empresa do setor elétrico, bem estabelecida e, além de tudo, está ligada, agora, aos serviços de internet. No entanto, todas as ações da bolsa estão sujeitas à volatilidade. Se é para investir, comprar as ações, o melhor mesmo é ficar de olho no comportamento dos institucionais, que sabem o momento certo de iniciar a se desfazer das ações, antes de uma queda, e recomprá-las nos fundos, antes de altas colossais. Com o Raio X Preditivo, você vai aprender a acompanhar a atuação desses big players e entrar em operações com risco menor e maior chance de ganhos superlativos, seja no curtíssimo, no longo ou no longuíssimo prazo.

Escrito por Luiz Sato

Segundo Sato sua missão é transmitir conhecimento avançado aos traders brasileiros para aplicarem as metodologias e as ferramentas disponibilizadas ao seus alunos aumentando as probabilidades de ganhos nos mercados que são altamente competitivos e dominados principalmente pelos HFT´s (Robôs de alta frequência).

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