Ações da Engie (EGIE3): Como investir?

As ações da Engie (EGIE3) são boas para investir? Se prepare para descobrir um método que mostra o que os big players do mercado estão fazendo de verdade

As ações da Engie (EGIE3) são do setor energético e setor energético você já sabe: garantia de demanda no longo prazo e, geralmente, com bom pagamento de dividendos. Além disso, a Engie é estrangeira, com atuação em diversos países. Seria isso o suficiente para decidirmos por esse investimento?

As ações da Engie (EGIE3) são o tema deste artigo, mas acima de tudo gostaríamos que você ficasse atento à metodologia de análise que vamos apresentar, que suplanta qualquer conhecimento da empresa ou do setor que ela atua que você possa vir a ter. O Raio X Preditivo, mais do que analisar a empresa, é um método que analisa o comportamento daqueles investidores que realmente estão bem informados a respeito do que está acontecendo com a companhia, tendo, além de tudo, recursos financeiro e tecnológicos para fazer vencer as suas teses e defender os preços de compra e venda. O Raio X Preditivo faz tudo isso através de conceitos simples de análise de volume e vai ajudar você a fazer investimentos mais seguros.

A Engie tem 815.927.740 ações ordinárias e, destas, 255.208.461 (31,28%) estão em livre negociação.


O QUE É A ENGIE E SUAS AÇÕES (EGIE3)?

Segundo a página das ações da Engie (EGIE3) no site da B3, a bolsa de valores brasileira, a companhia se enquadra nas seguintes categorias:

  • Atividade Principal: geração, comercialização e transmissão de energia elétrica.
  • Classificação Setorial: Utilidade Pública / Energia Elétrica / Energia Elétrica.

A Engie Brasil, anteriormente conhecida como Tractbel Energia, é originária da França e se trata da segunda maior companhia de energia do mundo. Seu ramo de negócios está na geração e distribuição de eletricidade, gás natural e energia renovável.

Também é a maior empresa de serviços públicos do mundo, em volume de negócios e a maior produtora independente de energia do mundo a partir do momento em que fez uma joint venture com a britânica International Power, em 2010.

Sua origem vem da união entre a Gaz de France e a SUEZ, em 22 de julho de 2008.

É negociada no Euronext em Paris e Bruxelas e faz parte dos índices CAC 40 e BEL 20. No Brasil, controla a Tractebel (antiga Gerasul, e é líder do consórcio para construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, uma das principais obras do PAC.

No Brasil, tem capacidade instalada própria de cerca de 10 GW em 68 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade nacional, a empresa possui 100% de sua capacidade instalada proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa.

Também a detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4.500 km, que atravessam 10 estados e 191 municípios, graças à aquisição da TAG, concluída em 2020.

Além disso, a ENGIE possui um portfólio completo em soluções integradas responsáveis por reduzir custos, emissões e melhorar infraestruturas para empresas, como ar comprimido, autoprodução solar local, biogás e biomassa, consultoria e gestão de energia, HVAC e subestações. Nas cidades, atuamos como parceira para tornar os espaços urbanos mais eficientes e sustentáveis, com soluções de iluminação pública, mobilidade elétrica e de district cooling. Contando com 3.500 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2021 um faturamento de R$ 13,5 bilhões.

Por aqui, a empresa teve início em 1994 com a criação da Nacional Energética pelo Banco Nacional. Em 1995 a Nacional Energética e Furnas realizaram uma parceria público-privada. Em 1996 a Tractebel abriu seu 1º escritório no Brasil.

Em 1998 a empresa investiu 801 milhões de dólares com recursos próprios e começou a adquirir hidrelétricas. O primeiro contrato de venda direta de energia foi assinado em 2000.

O que são as ações da Engie (EGIE3)?

As ações de uma companhia são a menor fração possível de seu capital social. Capital social, em tese, é tudo o que uma empresa vale, também chamado nos mercados de “capitalização”.

Uma empresa vende parte de seu capital social nos mercados, na bolsa de valores, a fim de captar recursos pra investir em seu próprio crescimento ou mesmo pra pagar dívidas.

Essa oportunidade poderia ser aproveitada através de empréstimos ou financiamentos, mas por vezes, o valor necessário pra esses planos são muito vultosos e, por outras vezes, empréstimos e financiamentos têm custos muito altos em termos de juros. O mesmo pra emissões de debêntures.

Então a empresa faz o que se chama de abertura de capital e, depois de todo um processo preparatório, lança ações na bolsa num evento chamado IPO, do inglês Oferta Pública de Ações.

Os investidores compram essas ações e literalmente, enquanto estiverem com essas ações, se tornam “donos” de “pedacinhos” da empresa. São sócios, acionistas. Eles aceitaram, com isso, dividir os riscos do empreendimento, pra obter a possibilidade de crescimento da companhia.

Se os recursos captados com a venda das ações forem bem aproveitados, a empresa passará naturalmente a valer mais. Se a empresa vale mais, é de se esperar que seus “pedacinhos”, as ações, passem a valer mais na mesma proporção. Ou seja, elas valorizam.

Não só isso: uma empresa maior deve por consequência ter mais lucros. E, por lei, empresas de capital aberto devem dividir parte de seus lucros líquidos com os acionistas (geralmente, 25%) em forma de dividendos. Isso se torna uma outra forma de os investidores remunerarem seus investimentos.

Porém, existem outros participantes que não estão interessados em serem sócios, investidores, acionistas. Tudo o que querem os traders é comprar ações visando o lucro no curto ou no curtíssimo prazo. Tão logo elas valorizem o suficiente eles as vendem. Ou, então, se acreditam que elas vão desvalorizar as vendem – mesmo sem tê-las, numa operação chamada venda a descoberto – e a recompram mais baratas logo mais (eu explico essa operação, mais adiante, quando falarmos de trade com ações da Engie (EGIE3).

História da Engie (EGIE3)

  • 1994 - Criação da Nacional Energética, pelo Banco Nacional, instituição financeira privada.
  • 1995 - Tractebel Electricity and Gas International, braço internacional da companhia belga Tractebel, vem ao Brasil para estabelecer parcerias. Nacional Energética e Furnas formam parceria público-privada para conclusão das obras da Usina Hidrelétrica Serra da Mesa, com 1.275 MW, no Rio Tocantins, que estava paralisada.
  • 1996 - Tractebel abre o 1º escritório no Brasil, no Rio de Janeiro.
  • 1997 - Registro oficial da Tractebel Brasil Ltda., no Rio de Janeiro.
  • 1998 – Concessão da Usina Hidrelétrica Cana Brava, com 450 MW, no Rio Tocantins. Aquisição, em leilão de privatização, da companhia estatal Gerasul, em setembro, com capacidade instalada de 3.719 MW e duas usinas hidrelétricas em construção: Itá e Machadinho. A Gerasul originou-se da cisão dos ativos de transmissão e geração da Eletrobras Eletrosul. Investimento direto no país de USD 801,5 milhões com recursos próprios, sem financiamento local, mesmo disponível pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
  • 2000 - Viabilização, conclusão antecipada e entrada em operação da Usina Hidrelétrica Itá, com 1.450 MW, no Rio Uruguai. A última unidade geradora entrou em operação em março de 2001, durante o racionamento de energia elétrica decretado pelo Governo Federal, por causa do “Apagão” (blackout), como ficou conhecido o fenômeno temporário de escassez de energia elétrica por insuficiência de linhas de transmissão no país. Assinatura do primeiro contrato de venda direta de energia elétrica a um consumidor livre.
  • 2002 - Em reposta ao “Apagão” (blackout – racionamento de energia decretado pelo Governo Federal), a ENGIE põe em operação a Usina Termelétrica William Arjona (MS), que se torna a primeira a usar gás natural do Gasoduto Bolívia-Brasil. A usina foi o primeiro projeto do Plano Prioritário de Termelétricas (PPT) do Governo Federal a entrar em operação. No mesmo ano, iniciou-se a ampliação da usina para a atual capacidade de 190 MW. Início da operação da Usina Hidrelétrica Cana Brava, de 450 MW, no Rio Tocantins. Início da operação da Usina Hidrelétrica Machadinho, de 1.140 MW, no Rio Uruguai. Vitória, em consórcio, no leilão de concessão da Hidrelétrica Estreito, de 1.087 MW, no Rio Tocantins. A Companhia promove o primeiro leilão de venda de energia elétrica no País.
  • 2003 - Início da operação da Unidade de Cogeração Lages (SC), a primeira usina a ser registrada pela ENGIE no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da ONU.
  • 2004 - Consolidação da participação no mercado livre de energia elétrica. Os contratos com grandes consumidores industriais ultrapassam a marca de 700 MW médios. Sete das 13 usinas do parque gerador recebem a certificação das normas ISO 9001 e ISO 14001.
  • 2005 - Entrada em operação da Usina Hidrelétrica Ponte de Pedra, de 176 MW, no Rio Correntes, por terceiros. A coligada ENGIE Brasil Energia passa a integrar o Novo Mercado da Bolsa de Valores e Mercados Futuros BM&FBovespa, atual B3 (Brasil Bolsa Balcão). Os contratos com grandes consumidores industriais superam 1.000 MW médios. Em dezembro, a empresa é selecionada para compor o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, que reúne companhias com reconhecido comprometimento com a responsabilidade socioambiental e a sustentabilidade empresarial.
  • 2007 - Aquisição da totalidade do capital social de Ponte de Pedra Energética S.A., que detém a concessão da hidrelétrica Ponte de Pedra, no Rio Correntes, com capacidade instalada de 176 MW. Aprovada a aquisição pela coligada ENGIE Brasil Energia da Companhia Energética São Salvador (CESS), titular da concessão do aproveitamento hidrelétrico São Salvador, no Rio Tocantins. A usina terá capacidade instalada de 243,2 MW e 148,5 MW médios de energia assegurada.
  • 2008 - Início da construção da Usina Termelétrica Ibitiúva, movida a biomassa (bagaço de cana-de-açúcar), de 33 MW de capacidade instalada. Vitória no leilão de concessão da Hidrelétrica Jirau, de 3.750 MW, no Rio Madeira. A ENGIE, então SUEZ, funde-se à estatal Gaz de France e passa a se chamar GDF SUEZ.
  • 2009 - Inaugurada a Usina Hidrelétrica São Salvador, no Rio Tocantins, com capacidade instalada de 243 MW, e a Usina Eólica Pedra do Sal em Parnaíba, no Piauí, de 18 MW.
  • 2010 - A ENGIE desenvolve, no Brasil, o sistema Maestro: uma solução leve, flexível e segura para utilização nos centros de controle e de coordenação, para a vigilância e supervisão de áreas urbanas ou privadas e na gestão de Cidades Inteligentes. Entre as principais aplicações, estão o controle de tráfego da Ponte Rio-Niterói, os semáforos inteligentes de Niterói e Florianópolis, o monitoramento da BR-163 (da empresa CCR) e a operação remota de usinas geradoras de energia. A Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Areia Branca, de 19,8 MW, entra em operação comercial.
  • 2011 - Consumada a combinação entre ativos da GDF SUEZ e da inglesa International Power. Início da operação da Usina Hidrelétrica Estreito, de 1.087 MW, no Rio Tocantins.
  • 2012 - Inaugurada a Usina Hidrelétrica Estreito, de 1.087 MW, no Rio Tocantins, em cerimônia com a presença de representantes do Governo Federal.
  • 2013 - Entrada em operação do Complexo Eólico Trairi, com 115,4 MW, no Ceará. Ingresso no segmento de eficiência energética via empresa EMAC – Cofely.
  • 2014 - Entrada em operação da Usina Cidade Azul, de 3 MW, em Santa Catarina, a primeira da ENGIE de geração fotovoltaica centralizada do Brasil.
  • 2015 - Início das obras da Usina Termelétrica Pampa Sul, de 345 MW, no Rio Grande do Sul. Complexo Termelétrico Jorge Lacerda completa 50 anos de operação.
  • 2016 - Empresa adota a marca ENGIE em todo o mundo. Entrada no segmento de Geração Fotovoltaica Distribuída. Fechamento da Usina Termelétrica Charqueadas, de 72 MW, no Rio Grande do Sul. Entrada em operação do Complexo Eólico Santa Mônica, de 97,2 MW, no Ceará. Início da implantação do Complexo Eólico Campo Largo, de 326,7 MW, na Bahia.
  • 2017 - Início da implantação do Complexo Eólico Umburanas (605 MW), na Bahia. Entrada em operação da Usina Solar Assu V, de 30 MW, no Rio Grande do Norte. Aquisição das usinas hidrelétricas Jaguara (424 MW) e Miranda (408 MW) em MG, em relicitação de ativos da CEMIG. Entrada no segmento de Linhas de Transmissão, com 1.000 km no Paraná. Entrada no segmento do Varejo de Energia (Comercializadora Varejista).
  • 2018 - Entrada no segmento de monitoramento de energia com a aquisição da empresa ACS. Aquisição da empresa GV Energy, líder em gestão de energia e gás, consultoria e Procurement. Entrada no segmento de iluminação pública através da empresa Sadenco.
  • 2019 - Entrada no segmento de transporte de gás natural através da aquisição da TAG, Transportadora Associada de Gás. Aquisição de projeto de transmissão de 1.800 km na região Norte. Usina termelétrica Pampa Sul inicia operação comercial.
  • 2020 - ENGIE vence PPP de iluminação pública de Petrolina (PE). Parceria com a BC Energia para construção de 7 usinas solares. Aquisição pela ENGIE e CDPQ dos 10% remanescentes da Transportadora Associada de Gás – TAG. Parceria com a Audi para instalação de centrais de recarga de carros elétricos
  • 2021 - Licitação de iluminação pública de 10 cidades do Triângulo Mineiro e Alto Parnaíba. Instalação de primeiro aerogerador nacional. Início da implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho (RN). Entrada em operação do Conjunto Eólico Campo Largo 2 (BA).


AÇÕES DA ENGIE (EGIE3): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?

As ações da Engie (EGIE3) são uma das muitas que estão presentes na bolsa de valores brasileira.

A bolsa de valores brasileira é a B3 (antes BM&FBovespa e, ainda antes, simplesmente Bovespa).

Todas as negociações das ações da Engie (EGIE3) são através de meios eletrônicos. O sistema que proporciona isso é a Plataforma Unificada Multiativos, que leva o sugestivo nome de PUMA.

Com o fim das negociações viva-voz, os negócios se tornaram mais ágeis, rápidos, seguros e acessíveis.

Tão acessíveis que, nos últimos meses, antes da crise do Novo Coronavírus, milhões de brasileiros entraram na bolsa. Basta ter um celular para negociar ações da Engie (EGIE3). Ou um computador. Internet e uma conta na corretora de valores.

Muitos milhões de brasileiros nem faziam ideia de onde estavam se metendo. Não sabiam que a bolsa de valores pode passar por crises bem severas pelos mais variados motivos. Desta vez, a desculpa foi uma pandemia.

Muitos deles venderam as ações que compraram por um preço “caro” por um preço barato a participantes mais fortes, dispostos a aproveitar a liquidez que só o pânico dá. Foi o que aconteceu no início da pandemia e, posteriormente, também na queda que seguiu à recuperação pós-pandemia.

Sem dúvida, em tais contextos, a melhor forma de investir e fazer trade na bolsa, com ações da Engie (EGIE3) ou não, é saber o que esses participantes estão fazendo. Para isso, precisamos ficar de olho no volume: certos volumes só são desencadeados por participantes fortes que, nesse caso, chamamos de investidores institucionais ou big players. Fique de olho nos nossos outros artigos em que detalhamos quem são esses participantes e todas as artimanhas de que lançam mão para se aproveitar da liquidez ou até mesmo gerar a liquidez no mercado de que tanto precisam.

E o modo de saber isso é: ficar de olho no volume. Certos comportamentos do volume revelam quando esses participantes estão ativos e quando eles estão se retirando ou na espera. Não é tão fácil, pois eles têm diversas táticas para esconder suas movimentações (um grande volume de compras poderia gerar uma alta exacerbada, antes que eles tivessem comprado ativos suficientes a um bom preço, por exemplo).

A metodologia que melhor observa o comportamento dos institucionais através do volume, atualmente, no Brasil, é o Raio X Preditivo.

Quais ações a Engie possui?

A Engie (EGIE3) possui ações ordinárias apenas, uma das características das companhias que escolheram participar do segmento chamado de Novo Mercado.

Um dos direitos das ações ordinárias é o direito a voto nas assembleias das companhias, diferentemente das ações preferenciais, que não o tem. No entanto, as ações ordinárias também têm direito a receber proventos (dividendos e juros sobre capital próprio).

Qual são os códigos das ações da Engie

Todas as ações negociadas na bolsa de valores têm códigos de negociação.

Esses códigos são formados por quatro letras que identificam a companhia, por exemplo, ABCD.

Essas letras são acompanhadas de um numeral de um ou dois dígitos. Ações têm um dígito apenas. Ações ordinárias são identificadas pelo dígito 3.

Desse modo, o código de negociação da Engie é EGIE3.

Os códigos de negociação também são conhecidos como “ticker”.

As ações da Engie (EGIE3) são negociadas em quais bolsas?

As ações da Engie Brasil (EGIE3) são negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), mas no mercado dos Estados Unidos, em forma de ADRs, sob o código EGIEY.

Diversas ações da bolsa brasileira são negociadas em outros mercados mundiais através de programas de recibos.

Podemos citar o mais conhecido, que é o das ADR (American Depositary Receipts).

As ADR são negociadas nas bolsas dos Estados Unidos como se fossem as ações de fato, com a mesma facilidade e agilidade. Porém, as ações correspondentes a elas ficam em custódia por uma empresa financeira sediada no Brasil.


FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA ENGIE (EGIE3)?

Trade com ações da Engie (EGIE3)

Fazer trade consiste basicamente em fazer operações de compra e venda, não necessariamente nesta ordem a fim de se obter lucro.

Não há interesse em se tornar “sócio” da companhia.

Se eu vejo que as ações vão subir – de acordo com minha análise do contexto da bolsa e do ativo –, eu compro, espero um determinado tempo ou o suficiente pra que o valor atinja o meu objetivo e vendo, obtendo lucro.

A operação de venda é um pouco mais complexa, mas não é nada demais: primeiro preciso detectar um ativo que, segundo minha análise, vá desvalorizar. A seguir, preciso alugar, de um investidor, o número de ações que pretendo vender. Feito isso, vendo os ativos. Nesse caso, preciso esperar o tempo necessário pra que o ativo atinja um preço abaixo daquele que eu comprei, de acordo com minha estratégia. Se ele não fizer isso e, ao contrário, valorizar, eu tomo um prejuízo. Mas, se tudo der certo, eu recompro as ações por um preço mais baixo, pago o aluguel, devolvendo os papeis ao investidor, e o que restar é meu lucro.

Também podemos subdividir o trade com ações da Engie (EGIE3) por seu tempo de duração: day trade (operações que começam e terminam no mesmo pregão), swing trade (operações que duram alguns dias) e position trade (operações que duram algumas semanas).

Ganhar dividendos com ações da Engie (EGIE3)

No entanto, muitos investidores escolhem ações pra ficarem “encarteiradas”, isto é: compram pra segurar indefinidamente, porque acreditam que aquelas empresas são boas, e que, no longo prazo, irão valorizar indefinidamente.

Um dos interesses desses investidores é remunerar seu investimento com dividendos, que nada mais são que parte dos lucros de uma companhia dividido com os acionistas. Se há lucro, há dividendos.

Uma das estratégias muito usadas por esses participantes é o uso dos dividendos pra comprar mais ações. Se, agora, ele tem mais ações, poderá receber mais dividendos que pagarão, então, por mais ações e assim por diante. Desse modo, o investidor reproduz na renda variável o fenômeno da renda fixa conhecido como “juros sobre juros”.

Claro que, pra obter tal resultado, é preciso que a empresa seja boa pagadora de dividendos, que pague regularmente.


INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA ENGIE (EGIE3): QUAL DECISÃO TOMAR?

O investimento de longo prazo é sempre temeroso, sobretudo em momentos de otimismo excessivo.

Veja o que aconteceu com os milhões de pessoas físicas que entraram na bolsa quando ela chegou a quase 120 mil pontos. Mesmo em termos de longo prazo, terão que esperar muito para voltarem ao que tinham antes.

Isso se, com medo de a bolsa cair ainda mais, não venderam barato suas ações.

Porém, depois de uma crise aguda como a atual, com os preços já baixos, passamos a ver algumas oportunidades de compra para o longo prazo, desde que se mantenha o cuidado de se comprar ações de empresas capazes de superar a crise e seus desdobramentos e que se use dinheiro que “você não vai precisar”. Pode haver mais quedas, você vai precisar de um dinheiro para suportar o baque emocional e até para fazer novas entradas. Além disso, a colheita dos frutos de um investimento como esse é distante: longo prazo pode envolver uma espera de décadas.

Não importa se o prazo é longo ou curto, nossa recomendação é usar sempre uma metodologia que denuncie a atuação dos institucionais através do volume de negócios que eles realizam. Ficar ao lado desses participantes sempre é uma boa ideia.

A metodologia que melhor estuda o volume de negócios, atualmente, é o Raio X Preditivo.


FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA ENGIE (EGIE3)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR

  • Taxa de corretagem: cobrada pelas corretoras pelo serviço de execução das ordens de compra e de venda. Varia de acordo com a corretora e costuma ter a ver com o tamanho da ordem ou seu valor financeiro
  • Taxa de custódia: as corretoras estão deixando de usar esta taxa que corresponde ao serviço de manter as ações que você decide manter por algum tempo em sua conta
  • Taxas da bolsa: os emolumentos ou taxas da bolsa de valores podem chegar a 0,03% ou pouco mais que isso do valor financeiro de cada ordem emitida, de compra ou venda
  • ISS: o Imposto Sobre Serviços é equivalente a 5% do valor da taxa de corretagem
  • Imposto de renda: incide sobre o lucro. Para day trade, a alíquota é de 20%. Para operações com mais de um dia a alíquota é de 15%. No day trade, podemos descontar meses com prejuízo do atual com lucro, fazendo um abatimento sobre o valor sobre o qual incidirá a alíquota de 20%. Nas operações com mais de um dia, nos meses em que houver vendas inferiores a R$ 20 mil, há isenção, mesmo que exista lucro
  • A B3 começou a cobrar 0,12% sobre os dividendos recebidos por carteiras de ações cujo valor seja igual ou superior a R$ 20 mil.


COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA ENGIE (EGIE3)?

O Raio X Preditivo sistematiza a Nova Análise Técnica em forma de conceitos e ferramentas a fim de analisar o volume de negócios de cada ativo da bolsa de valores.

Para o Raio X Preditivo, o volume é o principal vetor a ser analisado e não o preço (a maior parte dos cursos oferecidos no Brasil analisa o preço).

O volume é a causa. O preço é mero efeito.

Se focamos nas causas, nos antecipamos aos efeitos.

Também consideramos o Raio X Preditivo como o estudo da atuação dos big players, uma vez que são eles os responsáveis pelos maiores volumes do mercado.

A ideia é escolher o lado vencedor quando nos posicionamos em ações. Se eles estão comprando, compramos. Se estão vendendo, vendemos.


COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA ENGIE (EGIE3)?

Primeiro, para começar a negociar ações da Engie (EGIE3), você se matricular em um curso sobre bolsa de valores, sobre mercado, sobre trade e investimento.

Sem esse primeiro passo, suas chances de conseguir lucrar na bolsa de valores são mínimas. As bolsas de valores são os mercados mais predatórios que existem. Negociar ou mesmo investir sem esse arcabouço é como ir para a Terceira Guerra Mundial armado com um estilingue.

Tem outro problema. Muitos cursos oferecidos no Brasil e no mundo baseiam-se apenas no preço e nas suas oscilações. Mesmo os mais avançados de seus indicadores nada mais são do que análises complexas e infrutíferas do preço. Eles ignoram o fator mais importante: o volume de ativos negociados.

Uma vez matriculado em um curso – indicamos, pelo motivo acima, o Raio X Preditivo -, só então, você deve criar uma conta em uma corretora de valores. Mas segure sua onda.

Ainda não é hora de colocar dinheiro de verdade nisso.

Para abrir a conta na corretora, é tudo grátis. Nem é preciso deixar dinheiro na conta. Dá para deixar zerada. Deixe assim, por enquanto.

Agora é o momento de usar duas coisas que também são grátis na corretora: a conta demo e uma plataforma gráfica de negociação.

Através da conta demo você você negocia com “dinheiro de mentira” e pode colocar em prática as estratégias que está aprendendo no curso sem risco e sem peso emocional.

Muitos dizem que se deve evitar a conta demo, que não se aprende nada nela. Eu me pergunto se os pilotos de grandes aviões comerciais pensam o mesmo de seus simuladores de voo (mesmo aqueles que já têm experiência em aviões menores).

Eu penso diferente: dificilmente você terá sucesso na conta real se você não treinar na conta demo antes. Lidar com “dinheiro de verdade” coloca elementos incontroláveis em jogo. Tem o fator emocional que surge no momento em que vemos dinheiro de verdade em jogo. Se você ainda não tiver confiança nas técnicas que acabou de aprender, o mais provável é que surte ou faça tudo errado no momento que vir que sua operação está andando R$ 200 para trás. Vai ficar com medo ou será movido pela ganância quando estiver ganhando.

Tão logo treine o suficiente para ver que as técnicas que você aprendeu funcionam e ter a certeza de que as está usando com perfeição, por um tempo que pode levar algumas semanas ou meses, só então deposite seu dinheiro e comece a operar ações reais como a EGIE3 e outros ativos da bolsa de valores.


CONCLUSÃO SOBRE AS AÇÕES DA ENGIE (EGIE3)

Como pudemos ver, a Engie é uma empresa com história e com consolidação nacional e mundial. Acima de tudo devemos saber que nem isso é capaz de segurar o preço da ação em alguns eventos de mercado muitas vezes desencadeados pelos próprios investidores institucionais. Mas esses big players deixam pistas de suas intenções de queda ou de alta e através do volume conseguimos interpretar esses objetivos. O Raio X Preditivo se especializou na leitura do volume de negócios a fim de obter uma leitura completa do futuro dos ativos, dando pontos de entrada em operações de curto prazo, de compra ou de venda, ou para investimentos de prazo mais dilatado.

Escrito por Luiz Sato

Segundo Sato sua missão é transmitir conhecimento avançado aos traders brasileiros para aplicarem as metodologias e as ferramentas disponibilizadas ao seus alunos aumentando as probabilidades de ganhos nos mercados que são altamente competitivos e dominados principalmente pelos HFT´s (Robôs de alta frequência).

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