Ações da B3 (B3SA3): Comprar ou Vender?

As ações da B3 (B3SA3) são de uma empresa segura e sólida, mas eu quero que você baseie seu investimento em algo mais que a minha opinião: saiba detectar o interesse dos grandes investidores que nunca jogam para perder

As ações da B3 (B3SA3), na MINHA opinião, são seguras e sólidas. O que isso quer dizer: que com o passar dos anos essa empresa só vai valorizar e, por outro lado, percebemos isso através do interesse institucional nesses papéis. Os big players, que nunca jogam para perder, sempre que podem, estão comprando esse ativo. Mas em investimentos de renda variável você NUNCA deve se basear na opinião alheia.

As ações da B3 (B3SA3), por isso, são o tema deste artigo, mas sobretudo a metodologia que utilizo para detectar o interesse institucional (big players) em um ativo. O Raio X Preditivo utiliza o volume de negociação para que você saiba os momentos certos para investir, seja em ações da B3, seja em ações de qualquer outra empresa em que exista algum interesse institucional.

A B3 tem 6.126.000.000 de ações ordinárias e, destas, 6.065.856.318 (99,02%) estão em livre negociação.


O QUE É A B3 E SUAS AÇÕES (B3SA3)?

Segundo a página das ações da B3 (B3SA3) no site da B3, a bolsa de valores brasileira, a companhia se enquadra nas seguintes categorias:

  • Atividade Principal: Principais atividades: administrar mercados organizados de títulos e valores mobiliários; prestar serviços de registro. compensação e liquidação e de suporte à operações de financiamento.
  • Classificação Setorial: Financeiro / Serviços Financeiros Diversos / Serviços Financeiros Diversos.

A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a bolsa de valores do Brasil, empresa que viabiliza o mercado financeiro do país acontecer, possibilitando a compra e a venda de ações e outros ativos do mercado. Mas não só isso, a B3 viabiliza atividades de negociação, pós-negociação, registro, e financiamento de veículos e imóveis.

Em 2017, era a quinta maior bolsa de mercado de capitais e financeiro do mundo, com patrimônio de 13 bilhões de dólares. A B3 surgiu sob o formato atual após a fusão da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) com a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em 22 de março de 2017.

A BM&FBOVESPA, por sua vez, havia surgido em 8 de maio de 2008, quando houve a fusão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), cuja criação remonta a 1890, e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), fundada em 1917.

A companhia não tem um acionista ou grupo de acionistas controlador, mas desde 2017, o Capital World Investor, empresa norte-americana de serviços financeiros, possuiu cerca de 9,5% dos ativos. Fundos da Blackrock Inc. somam aproximadamente de 4,5% do capital da empresa.

Pode-se dizer que, hoje, no seu atual formato, a B3 trabalha com soluções de sistemas e serviços para os mercados de ações, derivativos de ações, financeiros e de mercadorias, títulos de renda fixa, cotas de fundos, títulos públicos federais e moedas à vista.

A empresa ainda disponibiliza serviço de listagem e de depositária central para os ativos negociados em seus ambientes, bem como distribuição de dados relacionadas a esses mercados.

No mercado de balcão, garante infraestrutura para registro de instrumentos financeiros por bancos e derivativos customizados, assim como para o registro e depósito de títulos de dívida corporativa. Para a cadeia de financiamento de veículos e imóveis, oferece produtos e serviços que aceleram o processo de análise e aprovação de crédito em território nacional.

Empresas do grupo

• BANCO B3 S.A. (“BANCO B3”): Com o intuito de atender aos clientes e às especificidades de seu mercado de atuação, a B3, por meio de sua subsidiária integral Banco B3, que iniciou suas atividades em 2004, oferece aos participantes dos mercados por ela administrados e seus clientes serviços de liquidação e custódia qualificada. Adicionalmente, por intermédio do Banco B3, as clearings da B3 têm acesso imediato ao sistema de redesconto do Banco Central do Brasil, o que mitiga o risco de liquidez por elas enfrentado, especialmente quando há necessidade de execução e/ou monetização de títulos públicos federais depositados em garantia.

• B3 S.A. – BRASIL, BOLSA, BALCÃO LTD. (“B3 UK”): Subsidiária integral B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcao UK Ltd., localizada na cidade de Londres, tem como objetivo representar a B3 no exterior, mediante o relacionamento com outras bolsas e agentes reguladores, bem como auxiliar a prospecção de novos clientes para o mercado, dentro dos respectivos limites regulatórios.

• B3 INOVA USA LLC (“B3 INOVA”): Subsidiária integral constituída em 2017, registrada em Wilmington (EUA), tem como finalidade executar a política de investimentos em tecnologia adotada pela Companhia.

• B3 S.A. USA CHICAGO LLC (“B3 USA”): Subsidiária integral constituída em Delaware (EUA) em janeiro de 2020 com o objetivo de promover a representação institucional da B3 no exterior.

• BM&FBOVESPA BRV LLC (“BRV”): Subsidiária integral, a BRV, registrada em Delaware (EUA) no âmbito da parceria estratégica entre a B3 e o CME Group, é co-titular, junto com a B3, de todos os direitos de propriedade intelectual relacionados ao módulo de ações da plataforma de negociação PUMA Trading System, e a quaisquer outros módulos conjuntamente desenvolvidos pelas partes, cuja titularidade seja atribuída à B3. Por ter função primordialmente subsidiária e de resguardo de direitos, não há previsão de que tal entidade, de propósito específico, tenha atividades operacionais.

• BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO (“BVRJ”): A BVRJ, controlada da B3, é uma bolsa de valores inativa, que, desde 2004, aluga parte do espaço físico de seu edifício-sede. O Centro de Convenções Bolsa do Rio é disponibilizado para a realização de seminários, conferências, atividades de treinamento e reuniões privadas.

• CENTRAL DE EXPOSIÇÃO A DERIVATIVOS (“CED”): Em junho de 2020 a B3 concluiu a aquisição da CED, entidade sem fins lucrativos que oferece ao mercado de capitais transparência sobre as posições de derivativos contratados no Brasil, permitindo uma avaliação mais precisa das instituições financeiras na concessão de crédito para as empresas nesse tipo de operação.

• CETIP INFO TECNOLOGIA S.A. (“CETIP INFO”): É uma subsidiária integral da Companhia, cujo objeto social consiste na prestação de serviços de processamento de dados e gerenciamento de sistemas de informática, a assessoria e representação comercial por conta própria e de terceiros, a intermediação de negócios em geral, exceto na área imobiliária, e a participação no capital de outras empresas, do mesmo ramo de atividades ou não.

CETIP LUX S.À.R.L. (“CETIP LUX”): É uma sociedade limitada subsidiária integral da Companhia, sediada em Luxemburgo, cujo objeto social consiste na aquisição de participações no capital de quaisquer sociedades ou entidades estabelecidas sob qualquer forma e a captação de recursos financeiros.

• B3 SOCIAL: Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, criada em 2007, para integrar e coordenar os projetos de investimento social da Bolsa.

• BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS (BSM): Associação civil criada com a finalidade de fiscalizar a atuação da própria B3 e de seus participantes, nos termos da Instrução CVM 461/07. Não é consolidada nas Demonstrações Financeiras da Companhia.

• BLK SISTEMAS FINANCEIROS LTDA. (“BLK”): Em 2019, a B3 adquiriu participação de 75% na BLK, empresa fundada em 2008 e especializada em electronic & algorithmic trading no Brasil, tendo concluído a aquisição da totalidade de seu capital social em setembro de 2020. A BLK cria e desenvolve softwares e algoritmos de execução de ordens para os mercados de capitais e de derivativos financeiros, entre eles o RoboTrader, sua principal plataforma.

• PORTAL DE DOCUMENTOS S.A.: O Portal de Documentos é uma sociedade por ações sediada em Barueri, Estado de São Paulo que tem por objeto social apresentar soluções para clientes de serviços notariais, aumentando a eficiência de tais serviços por meio da prestação dos seguintes serviços: (i) integração e registro de documentos eletrônicos para fins de autenticação dos documentos; (ii) envio e confirmação de abertura de e-mails; (iii) suporte técnico, manutenção e outros serviços de tecnologia da informação; (iv) produção de documentos eletrônicos com valor jurídico; (v) despachantes de documentos; e (vi) cobrança e recuperação de crédito.

O que são as ações da B3 (B3SA3)?

Existe um momento na história de uma empresa, como a B3 (B3SA3), em que surgem grandes oportunidades de desenvolvimento. Porém, para aproveitar essas oportunidades, é preciso de dinheiro para dar andamento aos projetos necessários para isso. Porém, a essa altura, todos os recursos da companhia já estão comprometidos com as operações já em curso.

Pra conseguir esse dinheiro, a empresa pode lançar mão de empréstimos ou financiamentos. No entanto, essas possibilidades incorrem em juros importantes que podem comprometer os resultados lá na frente. Outras vezes, o montante é muito alto.

Uma possibilidade mais inteligente é abrir capital, o que significa, basicamente, vender seu capital na bolsa de valores em forma de ações.

Portanto, ações nada mais são do que a menor fração possível do capital social de uma companhia. Como se fosse o menor pedaço possível de tudo o que a empresa vale.

As ações são vendidas inicialmente num evento chamado IPO, letras que, do inglês, significam Oferta Pública de Ações. Nesse dia, a empresa vende suas ações para os investidores dos mais variados calibres. Os investidores, por sua vez, aceitam dividir com a empresa o risco do empreendimento. Em troca, a companhia capta recursos.

Se tudo der certo, a companhia vai investir bem esses recursos e vai crescer. Vai valer mais. Como cada ação corresponde a um certo valor do que a empresa vale, elas valorizam proporcionalmente. Todos ganham: a empresa teve recursos para investir em seu crescimento e os investidores viram sua tomada de risco render frutos, vendo o seu financeiro crescer.

Não só isso, uma companhia maior tende a lucrar mais. E os lucros líquidos, em parte, devem ser divididos com os acionistas em forma de dividendos ou juros sobre capital próprio.

Existe uma parte dos participantes do mercado, porém, que não estão interessados em serem investidores, acionistas ou sócios das empresas. Os traders, também chamados popularmente de especuladores, gostam de comprar ações e vende-las tão logo valorizem suficientemente, lucrando em prazos mais curtos, que podem chegar a semanas ou mesmo alguns segundos, sim, segundos.

Eles podem até mesmo vender ações que nem tem – numa operação chamada venda a descoberto, em que alugam ações de um investidor – e recomprá-las mais baratas, caso acreditem que o preço de um ativo vai cair.

História da B3

  • 1890 - Em 23 de agosto de 1890 foi fundada pelo presidente Emílio Rangel Pestana a Bolsa Livre, que seria o embrião da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
  • 1891 - A Bolsa Livre encerrou suas atividades em 1891, em decorrência da política do Encilhamento.
  • 1895 - Quatro anos depois, em 1895, foi aberta a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo, que deu continuidade à evolução do mercado de capitais brasileiro.
  • 1934 - No ano de 1934, instalou-se no Palácio do Café, localizado no Pátio do Colégio. No ano seguinte, seu nome foi alterado para Bolsa Oficial de Valores de São Paulo.
  • 1960 - Até meados da década de 1960, a Bovespa e as demais bolsas brasileiras eram entidades oficiais corporativas, vinculadas às secretarias de finanças (atuais Secretarias da Fazenda estaduais). Eram 27 bolsas de valores em todo o Brasil, dos governos estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder público.
  • 1965 - Com as reformas do sistema financeiro nacional e do mercado de capitais que foram implementadas nos anos de 1965 e 1966, as bolsas assumiram a característica institucional, transformando-se em associações civis sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. A antiga figura individual do corretor de fundos públicos, que eram os corretores autônomos de confiança de cada investidor, foi substituída pela da sociedade corretora ou as atuais corretoras de valores, empresa constituída sob a forma de copiar a sociedade por ações nominativas ou por cotas de responsabilidade limitada.
  • 1967 - Em 1967, a entidade passou a ser denominada Bolsa de Valores de São Paulo.
  • 1970 - Desde o início dos Mercado de capitais no Brasil, durante a fase final do período colonial, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro foi o grande mercado de ações do país. No entanto, a partir da década de 1970, em decorrência dos efeitos do Crash de 1971, começou a perder espaço gradativamente para a Bovespa.
  • 1971 - Em junho de 1971, tem início o 2º crash de maior impacto econômico interno da história do Brasil.
  • 2000 - As duas bolsas comandaram a assinatura de um acordo de integração das nove bolsas de valores brasileiras.
  • 2002 - Têm início as atividades de clearing de câmbio BM&F e a BM&F adquiriu da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. Foi lançada a Bolsa Brasileira de Mercadorias, que reunia, além da BM&F, que lhe presta serviços de compensação e liquidação, as bolsas de mercadorias dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul e da cidade de Uberlândia (MG), transformadas em Centrais Regionais de Operação
  • 2004 - O Banco Central do Brasil emitiu resolução por meio da qual autorizou as bolsas de mercadorias e futuros a constituir bancos comerciais para atuar no desempenho de funções de liquidante e custodiante central, prestando serviços às bolsas e aos agentes econômicos responsáveis pelas operações nelas realizadas.
  • 2007 - A BM&F torna seu capital aberto, registrando um recorde na procura de seus papéis, negociados sob o código BMEF3.SA, com preço inicial de 20 reais por ação e lote padrão de 100 ações. O volume de negócios nos primeiros momentos de negociação foi tão grande que causou uma pane no sistema BOVESPA.
  • 2008 - A Bovespa anunciou oficialmente o início do processo de fusão com a BM&F. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, nome da nova instituição que surgiu com a fusão, se tornou uma das maiores do mundo em valor de mercado na época.
  • 2017 - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovaram a fusão da CETIP com a BM&FBovespa. A empresa passou a ser a 5ª maior bolsa de mercado de capitais e financeiro do mundo, com patrimônio de 13 bilhões de dólares.
  • 2019 - Em outubro de 2019 a B3 atingiu 1,5 milhão de investidores pessoa física.
  • 2021 - A B3 acumulou quase 4 milhões de usuários cadastrados. Esse crescimento rápido em pouco tempo deve-se a pandemia global do Covid-19, maior popularidade dos conteúdos e influenciadores digitais do nicho financeiro e redução da rentabilidade em investimentos de renda fixa.


AÇÕES DA B3 (B3SA3): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?

As ações da B3 (B3SA3) estão presentes na bolsa de valores brasileira, ela mesma, a B3.

Até meados de 2000, nossa bolsa era conhecida como Bovespa. Com a união com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) ela passou a ser conhecida como BM&FBovespa e, finalmente, como B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), depois da união com a Cetip.

Nesse processo de fusões, aos poucos, a bolsa se tornou totalmente eletrônica. O “pit”, onde as negociações em viva-voz aconteciam virou museu. Agora tudo acontece através de computadores, com mais velocidade, segurança e acessibilidade. Dá pra investir e negociar com um simples computador conectado à internet. Até mesmo um celular.

De fato, pode parecer muito fácil e simples entrar na bolsa de valores hoje em dia.

Porém, jamais devemos esquecer que pular pela janela também é moleza. Basta ter vontade. Entrar na bolsa sem saber onde se está metendo pode ter o mesmo efeito de pular pela janela (para seu dinheiro).

Por isso, neste tópico, quero deixar claro sobre onde você está se metendo.

A maior parte dos negócios da bolsa de valores é de responsabilidade dos investidores institucionais (big players).

São umas poucas empresas que controlam boa parte do capital mundial. Preço pra elas não é o único problema: além de terem que encontrar boas ações pra comprar a preços baixos e vender a preços altos, elas precisam dessas ações em grande volume.

Por isso, além do poderio financeiro, elas precisam ter a seu lado elementos que fazem toda a diferença:

• Algoritmos de negociação automática, pra se aproveitar das mínimas variações de preço e desequilíbrios do mercado

• Equipamento de ponta pra rodar esses códigos sofisticados

• As mentes matemáticas mais poderosas, pra programar e organizar tudo isso

• Os CEOs mas competitivos e bem informados do planeta.

Em momentos de crise como os que frequentemente presenciamos (crash de 1930, subprime, covid, etc), elas se aproveitam da liquidez e dos preços cada vez mais baixos e da disposição para a venda (por participantes desesperados) para absorver um grande número de ações.

Assim, é importante, na hora de negociar ações como as ações da B3 (B3SA3), usarmos uma metodologia que mostre o que esses participantes estão fazendo. Acredite: você não tem nenhuma chance se você não entender a natureza da atuação dos big players.

Para isso, as metodologias de melhor desempenho são aquelas que observam os volumes que só esses participantes são capazes de movimentar. No Brasil, a melhor metodologia para isso é o Raio X Preditivo.

Quais ações a B3 possui?

A B3 (B3SA3) possui apenas ações ordinárias.

O voto em assembleias das companhias é a principal característica desse tipo de ação.

Claro que, no fim das contas, só aqueles com muitas ações acabam tendo voz (cada ação equivale a um voto).

Além do direito a voto, as ações ordinárias recebem dividendos. Se há ações preferenciais, essas têm preferência no recebimento (o que não impede que as ordinárias recebam).

Qual são os códigos das ações da B3

As ações negociadas na bolsa frequentemente são referidas por seus códigos de negociação. Por isso, a importância de conhecer o código de negociação das empresas.

Os códigos ou tickers têm quatro letras e um numeral.

O código de negociação das ações da B3 é B3SA3. O 3 determina que se trata de uma ação ordinária.

As ações da B3 (B3SA3) são negociadas em quais bolsas?

As ações da B3 (B3SA3) são negociadas na bolsa de valores brasileira e só.

Para ser negociada no exterior, as ações devem participar de programas de recibo.

O mais famoso são as ADR, que são negociadas nos Estados Unidos.

Cada ADR corresponde a uma ação e elas são negociadas normalmente, “como se fossem” ações.

As ações de fato ficam custodiadas no Brasil.


FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA B3 (B3SA3)?

Abaixo, as formas de se ganhar dinheiro com as ações da B3 (B3SA3), ao menos as mais conhecidas:

Trade com ações da B3 (B3SA3)

Quando falamos em trade, nos referimos a operações de curtíssimo, curto e médio prazo. Quer dizer, o trader não estaria interessado em “investir” em ações da B3 (B3SA3), mas em iniciar uma operação e sair dela tão logo pudesse realizar algum lucro ou, na pior das hipóteses, quando a operação desse errado e ele tivesse que aceitar um pequeno prejuízo.

Veja duas hipóteses simples de operações de compra e venda com ações da B3 (B3SA3):

• O trader conclui que a ação deve subir de preço. Então compra ações. Quando ela atinge um certo valor mais alto, de acordo com sua estratégia, ele vende com lucro. Se o preço cai, no entanto, ele tem prejuízo.

• O trader conclui que a ação deve cair de preço. Então vende ações. Quando ela atinge um certo valor mais baixo, ele as recompra. Se o preço sobe, no entanto, ele tem prejuízo.

Vender ações sem tê-las pode parecer esquisito para o iniciante, mas é uma operação bem corriqueira.

Para isso, com o intermédio da corretora, de um modo muito simples, ele aluga as ações que deseja vender. Quando encerra a operação, devolve as ações ao investidor que as alugou e paga o aluguel. Simples assim. O nome disso é venda a descoberto ou venda descoberta ou, ainda, em inglês, “short”.

Ganhar dividendos com ações da B3 (B3SA3)

O ganho de dividendos interessa muito mais ao perfil “investidor”. O investidor é aquele participante do mercado que gosta de comprar ações e ficar com elas para o longo prazo, mesmo que, em algum momento, elas desvalorizem. Aliás, os momentos de queda, por esses participantes, são vistos como uma oportunidade de comprar ativos ainda mais baratos.

O investidor tem a intenção de escolher ações de empresas que considera boas e sólidas e com boas perspectivas de valorização ao longo dos anos, se destacando no setor em que atuam. Assim, a intenção é acumular mais e mais ações ao longo dos anos ou até mesmo das décadas e da vida.

Esse investimento, de preferência, deve ser remunerado pelos dividendos, que são a parte dos lucros que a companhia divide com os investidores porque esses tomaram o risco do empreendimento.

Uma estratégia usada pelos investidores é usar os dividendos para comprar mais ações. Os dividendos são pagos por ação. Assim, quanto mais ações eu tenho, mais dividendos recebo. Quanto mais dividendos recebo, mais ações posso comprar. Ao final do período, que deve ser bem longo, esse investidor poderá viver apenas de dividendos.

Claro que, para essa estratégia dar certo, é preciso que a empresa tenha lucros consistentes e que pague dividendos em todos os exercícios. Além disso, o dividend yield, uma porcentagem que informa quanto o dividendo vale frente ao preço da ação deve ser bom.


INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA B3 (B3SA3): QUAL DECISÃO TOMAR?

Não importa o dia: normalmente preferimos operações de prazo mais curto na bolsa. As oportunidades são mais facilmente visualizadas em horizontes mais curtos.

Porém, crises graves como frequentemente testemunhamos oferecem oportunidades únicas.

Diversas empresas sendo negociadas muito abaixo do seu preço considerado justo podem representar oportunidades para o longo prazo. Se a B3 (B3SA3) é uma delas, cabe um estudo cuidadoso.

Em todos os casos, curto ou longo prazo, recomendamos uma análise cuidadosa através do volume, para determinar como os grandes players estão se posicionando e adotarmos um posicionamento similar. Esse é o foco do Raio X Preditivo.


FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA B3 (B3SA3)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR

  • Taxa de corretagem: cobrada pelas corretoras pelo serviço de execução das ordens de compra e de venda. Varia de acordo com a corretora e costuma ter a ver com o tamanho da ordem ou seu valor financeiro.
  • Taxa de custódia: as corretoras estão deixando de usar esta taxa que corresponde ao serviço de manter as ações que você decide manter por algum tempo em sua conta.
  • Taxas da bolsa: os emolumentos ou taxas da bolsa de valores podem chegar a 0,03% ou pouco mais que isso do valor financeiro de cada ordem emitida, de compra ou venda.
  • ISS: o Imposto Sobre Serviços é equivalente a 5% do valor da taxa de corretagem.
  • Imposto de renda: incide sobre o lucro. Para day trade, a alíquota é de 20%. Para operações com mais de um dia a alíquota é de 15%. No day trade, podemos descontar meses com prejuízo do atual com lucro, fazendo um abatimento sobre o valor sobre o qual incidirá a alíquota de 20%. Nas operações com mais de um dia, nos meses em que houver vendas inferiores a R$ 20 mil, há isenção, mesmo que exista lucro.
  • A B3 começou a cobrar 0,12% sobre os dividendos recebidos por carteiras de ações cujo valor seja igual ou superior a R$ 20 mil.


COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA B3 (B3SA3)?

O Raio X Preditivo é uma metodologia que considera o volume de negócios como a informação mais importante para a tomada de decisões de compra e venda de ações.

O volume é o combustível do mercado. Se não há demanda, o preço não sobe. Se não há oferta, o preço não cai. Como os responsáveis por 80% do volume de negócios, estimativamente, são os big players institucionais, também consideramos o Raio X Preditivo como o estudo do comportamento dos institucionais.

O volume é a causa do movimento do preço. O preço, por sua vez, é mero efeito. Se entendemos o volume, nos antecipamos aos efeitos mais prováveis, tirando proveito deles em operações rápidas, com baixo risco e alto potencial de lucro.

Se ficamos de olho nas causas, lendo, interpretando, chegando a conclusões por conta própria, temos melhores condições de encontrar zonas saudáveis de trade. São aquelas regiões do gráfico em que o risco é pequeno frente a um enorme potencial de ganho.

Além disso, a metodologia da Raio X Preditivo permite que o trader encerre sua operação antes de atingir o stop loss ou o stop gain sem peso na consciência, uma vez que o volume e o fluxo de ordem nos dão sinais em tempo real de fraqueza ou força de um movimento.

Assim, podemos encerrar uma operação que está ganhando antes que ela devolva o lucro ou, pelo contrário, alongá-la, sem nos prendermos a fatores meramente matemáticos e ligados ao preço. O volume é quem manda.


COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA B3 (B3SA3)?

Não comece a comprar ações da B3 (B3SA3) ainda. Se você não estiver matriculado em um bom curso sobre bolsa de valores, mercados, trade e investimento, é praticamente suicídio financeiro.

Ninguém dirige uma Ferrari sem antes fazer um curso de direção. Nem um fusquinha. Se para um ato tão cotidiano quanto dirigir é assim, por que seria diferente para um dos ambientes mais competitivos que existe?

Então, o primeiro passo é se inscrever em um curso. E, de preferência, um curso que leve em conta o volume de ativos operados, negociados, como é o caso do Raio X Preditivo.

A maior parte dos cursos disponíveis só leva em conta o preço e a variação do preço, o que já comprovamos pela nossa experiência, não funciona. Sempre pergunte a quem está vendendo o curso quais são as premissas levadas em conta na estratégia ensinada.

Se ele não mencionar volume, procure outra coisa.

Uma vez matriculado, aí sim, está na hora de fazer a sua conta na corretora de valores.

Mas você não vai depositar dinheiro ainda. Não precisa. Você já terá a sua disposição uma “conta demo” em que poderá operar sem arriscar dinheiro realmente. É a chance que você tem de testar as técnicas e estratégias que está aprendendo.

E, acima de tudo, ganhar confiança nelas: com confiança, o fator emocional de quando estiver operando sua conta real, com dinheiro de fato, vai ser grandemente reduzido.

Se não conseguir ter “lucro” na conta demo, não terá na conta real: sim, é mais difícil quando nosso financeiro está comprometido na jogada.

Depois de treinar um tempo, está na hora de transferir dinheiro para a conta real na corretora de valores e começar a investir, operar e negociar ações da B3 (B3SA3) e outros ativos disponíveis na bolsa de valores.


CONCLUSÃO SOBRE AS AÇÕES DA B3 (B3SA3)

Vou repetir: embora eu considere as ações da B3 um ativo seguro e sólido, você NUNCA deve basear suas decisões de investimento, sobretudo na renda variável, na opinião de terceiros. NUNCA.

Em segundo lugar, há momentos favoráveis de se iniciar um investimento de longo prazo, por exemplo, nos momentos em que os big players encontram grande liquidez para fazer aquisições e acumular ativos. O mindset para você fazer isso, como investidor de varejo, também é específico. Sugiro que leia sobre a estratégia Sato’s Kamikaze, por exemplo.

Em qualquer postura, considero que você DEVE se apoiar na leitura do volume, para entender o contexto do mercado e o posicionamento e interesse dos investidores institucionais. Nesse sentido, o Raio X Peditivo é MATADOR.

Escrito por Luiz Sato

Segundo Sato sua missão é transmitir conhecimento avançado aos traders brasileiros para aplicarem as metodologias e as ferramentas disponibilizadas ao seus alunos aumentando as probabilidades de ganhos nos mercados que são altamente competitivos e dominados principalmente pelos HFT´s (Robôs de alta frequência).

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